CEEBJA - 6 ANO FUND II


Segunda-feira, 18/05/2020: 10:59

DATA DE ENTREGA: 22/MAIO/2020

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA DE JOVENS E ADULTOS – CEEBJA
AV. DE HISTÓRIA – 6 ANO - CURSO COLETIVO –  Data:__/__/__
Professora Lucinéia     ENSINO FUND. II      Vlr: 3,0 pts                           NOTA:__________
Aluno (a):__________________________________________________________________
1) Circule as alternativas corretas: (0,25)
A escrita mesopotâmica era gravada em plaquetas de argila com objetos pontiagudos. Baseado nesta informação, como se chamava a escrita da Mesopotâmia?
a)     grega        b) hieroglífica          c) demótica           d) cuneiforme
2) Sobre a religião sumeriana, assinale a alternativa correta: (0,25)
a) a religião era monoteísta.
b) a religião era politeísta.
a)  seus deuses não tinham forma.
d) a religião era cristã.
3) Sobre as cidades-estados sumerianas: (0,25)
a) Faziam parte do mesmo reino.
b) Cada cidade-estado tinha suas próprias leis e governantes.
c)  se diferenciavam pela língua falada e cultura.
d)  as atividades econômicas eram diferentes em cada cidade, pois o clima se diferenciava em cada lugar.
4)  Sobre o papel do rio Nilo na estruturação da sociedade no Egito Antigo, é correto afirmar que: (0,25)
a) (   )  sua maior importância era servir de meio de transporte para as tropas que garantiam a supremacia militar dos egípcios em toda a África.
b) (   )  permitia a atividade econômica e, com suas cheias regulares, garantia a estabilidade política e o domínio dos faraós.
c) (   )   suas cheias significavam um momento de instabilidade política e econômica, uma vez que destruíam as colheitas e provocavam fome generalizada.
d) (   )  a capacidade e o volume de água não eram aproveitados pelos egípcios, que se limitavam nas vazantes a esperar a próxima cheia.
5) Sobre a religião no Egito Antigo é correto afirmar que: (0,25)
a) (   )  Os egípcios acreditavam na vida após a morte e, por isso, desenvolveram a técnica da mumificação.
b) (   )  Os egípcios não acreditavam na vida após a morte e seguiam uma religião monoteísta (crença na existência de apenas um deus).
c) (   )   Os egípcios não acreditavam que o Faraó fosse um deus.
d) (   )  Na religião egípcia muitos animais eram considerados sagrados, como, por exemplo, vaca, rinoceronte, macaco, etc.
6) Forme frases historicamente corretas, utilizando as palavras abaixo: (0,25)
a) Politeísta / Faraó / deus
b) Escrita / impostos / Escribas
7) Cite as duas principais cidades-Estados da Grécia Antiga. (0,25)
8) Explique o que significava para os atenienses “ser um bom cidadão”. (0,25)

9)  Durante o período da Monarquia, o primeiro da história de Roma, a divisão social se dava entre três camadas da população. Sobre este período, responda: (0,25)
Quais eram as três camadas sociais?
10)  O que foi a política do pão-e-circo durante o Império Romano? (0,25)
a)  Política promovida pelo imperador romano para arrecadar mais impostos, através da cobrança de taxas em atividades de lazer e sobre o comércio de pão.
b)  Política dos reis romanos para aumentar o comércio de pão e outros alimentos que utilizavam o trigo como matéria prima.
c)  Distribuição de alimentos (principalmente pão) e diversão (principalmente luta de gladiadores) como forma do imperador agradar os mais pobres, diminuindo as tensões sociais e evitando revoltas e conflitos em Roma.
11)  Escreva em ordem cronológica os três grandes períodos da história romana: (0,25)
12)  Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos do legado romano para as civilizações posteriores? (0,25)
a)  O direito romano, presente até os dias de hoje na cultura do Ocidente, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
b)  A religião politeísta romana que até hoje é predominante no mundo ocidental.
c)  As técnicas de construção de pirâmides e a Medicina, através do processo de mumificação de corpos. D - A língua inglesa, a democracia e a educação voltada para as artes e cultura.




BOM TRABALHO!



Quarta-feira, 13/05/2020: 17:08
ASPECTOS SOBRE ROMA REINO

















ASPECTOS SOBRE ROMA REPÚBLICA















ASPECTOS SOBRE ROMA IMPÉRIO




















Assistam aos vídeos referentes ao tema


O IMPÉRIO ROMANO PARTE 1 - GRANDES CIVILIZAÇÕES- HISTÓRIA


Grandes Civilizações - O Império Romano - Parte 2




ROMA ANTIGA #01 | Introdução


(Pode assistir pelo youtube na sequência até o episódio 10)


Após a leitura e compreensão dos textos, e assistir aos vídeos, façam as atividades.
1) Observe a imagem. Ela se refere às origens de Roma. Explique seu significado.
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2)    Durante o período da Monarquia, o primeiro da história de Roma, a divisão social se dava entre três camadas da população. Sobre este período, responda:
a.  Quais eram as três camadas sociais?
b.  Quem eram os clientes?
3)    Roma foi influenciada em sua formação por uma variedade de povos que habitavam a Península Itálica. Dentre as alternativas que seguem, quais dos povos listados abaixo NÃO influenciaram a formação de Roma?
a)  Etruscos.
b)  Gregos.
c)  Sabinos.
d)  Persas.
4)     Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos históricos da política e sociedade no período da Monarquia Romana?
a)  O sistema político era a democracia e a sociedade dividia-se em: nobres, comerciantes e escravos.
b)  O sistema político era a monarquia e a sociedade dividia-se em: patrícios (nobres proprietários de terras ) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários).
c)  O sistema político era o parlamentarismo e a sociedade dividia-se em: governadores, classe média e camponeses.
d)  O sistema político era o presidencialismo e a sociedade dividia-se em: presidente, burguesia e servos.
5)     O que foi a política do pão-e-circo durante o Império Romano?
a)  Política promovida pelo imperador romano para arrecadar mais impostos, através da cobrança de taxas em atividades de lazer e sobre o comércio de pão.
b)  Política dos reis romanos para aumentar o comércio de pão e outros alimentos que utilizavam o trigo como matéria prima.
c)  Distribuição de alimentos (principalmente pão) e diversão (principalmente luta de gladiadores) como forma do imperador agradar os mais pobres, diminuindo as tensões sociais e evitando revoltas e conflitos em Roma.
6)     Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos importantes da cultura e religião romana?
a)  Artes plásticas totalmente inovadora, realização de Jogos Olímpicos e religião monoteísta (antes do cristianismo).
b)  Esculturas e pinturas inspiradas na arte egípcia, realização de atividades culturais para toda população e ausência total de religião.
c)  Valorização da cultura africana, desvalorização total da cultura grega e religião baseada nos elementos da natureza. D - Luta de gladiadores, esculturas inspiradas na arte grega, existência de mitos e religião politeísta (antes do cristianismo).
7)  Sobre a crise do Império Romano, é verdadeiro afirmar que:
a)  O Império Romano entrou em crise porque todos os soldados romanos abandonaram seus postos e foram morar em cidades da Ásia e África.
b)  A crise do Império Romano foi motivada pela corrupção, baixos investimentos no exército, crise agrícola e presença dos povos germânicos nas regiões de fronteiras.
c)  A crise do Império Romano ocorreu em função da invasão de povos africanos.
d)  O Império Romano entrou em crise, pois os papas passaram a governar todas as províncias romanas no século V.
8)  Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos importantes da cultura e religião romana?
a)  Artes plásticas totalmente inovadora, realização de Jogos Olímpicos e religião monoteísta (antes do cristianismo).
b)  Esculturas e pinturas inspiradas na arte egípcia, realização de atividades culturais para toda população e ausência total de religião.
c)  Valorização da cultura africana, desvalorização total da cultura grega e religião baseada nos elementos da natureza. D - Luta de gladiadores, esculturas inspiradas na arte grega, existência de mitos e religião politeísta (antes do cristianismo).
9)  Sobre a crise do Império Romano, é verdadeiro afirmar que:
a)  O Império Romano entrou em crise porque todos os soldados romanos abandonaram seus postos e foram morar em cidades da Ásia e África.
b)  A crise do Império Romano foi motivada pela corrupção, baixos investimentos no exército, crise agrícola e presença dos povos germânicos nas regiões de fronteiras.
c)  A crise do Império Romano ocorreu em função da invasão de povos africanos.
d)  O Império Romano entrou em crise, pois os papas passaram a governar todas as províncias romanas no século V.
10)  Qual das alternativas abaixo apresenta aspectos do legado romano para as civilizações posteriores?
a)  O direito romano, presente até os dias de hoje na cultura do Ocidente, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
b)  A religião politeísta romana que até hoje é predominante no mundo ocidental.
c)  As técnicas de construção de pirâmides e a Medicina, através do processo de mumificação de corpos. D - A língua inglesa, a democracia e a educação voltada para as artes e cultura.
11)  Escreva em ordem cronológica os três grandes períodos da história romana:

12)Na Roma antiga, o escravo era considerado um animal de trabalho sobre o qual o senhor detinha o direito de vida e de morte. Em quais condições alguém se tornava escravo na República romana?





13) Relacione abaixo as camadas sociais com suas respectivas funções. ( A ) Patrícios ( B ) Plebeus ( C ) Clientes ( D ) Escravos
a) (   )  Eram utilizados em serviços domésticos, trabalhos agrícolas, ou capatazes, professores, etc.Eram considerados como objetos.
b) (   )  Homens livres que prestavam serviço aos cidadãos romanos em troca de ajuda econômica e proteção social. ( ) Classe constituída pelos grandes proprietários de terra e de gado.
c) (   )  Eram os comerciante, os artesãos e os camponeses. Lutando por seus interesses, conseguiram uma série de direitos e privilégios.
14)  "Augusto conquistou os soldados com presentes, o povo com pão barato, e todos os homens com os frutos da paz. Assim tornou-se progressivamente mais poderoso, congregando em si as funções do Senado, dos magistrados e das leis." (Tácito, Anais 1.2, MOSES HADAS, ED., THE COMPLETE WORKS OF TACITUS, NEW YORK, RANDOM HOUSE, 1942, p. 3).
a)    Identifique o período da história de Roma tratado nesse texto.








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Terça-feira, 12/05/2020: 10:21



















ASSISTAM AOS VÍDEOS RELACIONADOS AO TEMA


Grandes Civilizações Grécia antiga parte 1 e 2

Grécia Antiga #1 (Formação)


Grécia Antiga #2 (Atenas)

Grécia Antiga #3 (Esparta)


Grécia Antiga #4 (Guerras Gregas: Termópilas "300 de 

Esparta", Guerras Médicas e Peloponeso)



Grécia Antiga #5 (Mitologia Grega)



Estudo dirigido sobre Grécia

Após a leitura e compreensão do texto e, assistir aos vídeos sobre o tema, responda:
1)      Observe o mapa abaixo, que apresenta o território da Grécia e depois responda as questões propostas.
Descrição: Mapa Politico Da Europa Para Colorir | Mapa, Europa, Colorir
(https://i.pinimg.com/originals/92/03/76/920376a154ebda6c9c19455d2ce11104.jpg)
a)   Localize a Grécia. (colorir no mapa)
b)   Descreva as principais características do território grego.


c)    Cite as principais atividades econômicas da Grécia Antiga.

d)   Nomeie as duas principais cidades-Estados da Grécia Antiga.
2)    

Observe os desenhos abaixo que representam três deuses da mitologia grega.
Elabore um pequeno texto e nele descreva as principais características da religião dos gregos.

Leia mais em Brainly.com.br - https://brainly.com.br/tarefa/629616#readmore

3)    

Uma das heranças gregas mais apreciadas pelo homem contemporâneo são os mitos, ou seja, algumas histórias que atribuíam aos deuses a responsabilidade sobre uma série de acontecimentos que não podiam ser explicados racionalmente. Um exemplo de mito pró povo grego é a Guerra de Tróia.
Descreva as causas da Guerra de Tróia segundo a mitologia e segundo os estudos históricos.

4)      O conceito de “cidadania” é muito antigo. Cada sociedade tem suas próprias regras para classificar os seus membros como cidadãos.
a)  Explique o que significava para os atenienses “ser um bom cidadão”.


b)  Em Atenas todos eram considerados cidadãos? Justifique a sua resposta.




5)      Leia o texto abaixo, interprete o seu conteúdo e responda à questão a seguir.
A EDUCAÇÃO ESPARTANA
“Ninguém tinha permissão para criar e educar o filho a seu gosto. Quando os meninos completavam sete anos eram submetidos a um regulamento e a um regime comunitário para acostumá-los a brincar e trabalhar juntos. Na chefia, a tropa punha aquele cuja inteligência sobressaía. Este era seguido com os olhos, suas ordens eram ouvidas e punia sem contestação. Assim sendo, a educação era um aprendizado da obediência. Os anciãos vigiavam os jogos das crianças. Não perdiam uma ocasião para despertar neles brigas e rivalidades. Tinham assim meios de escutar, em cada um, as disposições naturais para a audácia na luta. Ensinavam a ler e escrever apenas o estritamente necessário. O resto da educação visava acostumá-los à obediência, torná-los resistentes aos desafios e fazê-los vencer nos combates.”
PINSKY, Jaime. A educação espartana. In: 100 textos de história antiga. São Paulo: Contexto, 2012, p.109.
De acordo com a interpretação do texto e por meio dos conhecimentos adquiridos sobre a Grécia Antiga, compare as cidades de Atenas e Esparta. Após a comparação, explique as diferenças entre a educação espartana e a ateniense.




6)      Descrição: MSI anuncia parceria com a Ubisoft para trazer iluminação ...As mulheres exerciam papéis diferentes nas sociedades de Atenas e Esparta. Compare as atividades que as mulheres exerciam nessas sociedades.
Descrição: ARKIVÃO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER
mulher ateniense                                                                                             mulher espartana


7)      Observe a imagem abaixo e leia o texto a seguir.
A imagem ao lado é uma representação do Teatro de Dionísio, local onde os Gregos, desde os século VI a.C. realizavam festivais teatrais em honra a esse Deus. O teatro, como se sabe, foi criado pelos gregos e até os dias atuais continua sendo valorizado e apreciado no mundo Ocidental.
Além do teatro, cite três outras heranças deixadas pelos gregos ao mundo atual.


8)      O povoamento da Grécia foi lento, durou quase mil anos. Vários povos de origem indo-europeia aí foram se estabelecendo: aqueus, eólios, jônios e dórios. Esses povos foram criando comunidades autônomas, que deram origem às cidades com independência política, chamadas pelos gregos de pólis. Apesar de uma mesma matriz de cultura, religião e língua, eles desenvolveram comunidades diferentes no plano econômico, social e principalmente político. (FEIJÓ, Martin Cezar. A democracia grega. São Paulo : Ática, 1989, p. 27.)
A partir do texto, podemos concluir que as cidades gregas da Antiguidade:
a)   tinham um mesmo governo, porém cultuavam deuses distintos e falavam línguas diferentes.
b)   estavam submetidas ao poder de um único imperador, que fazia leis que eram cumpridas por todas as cidades.
c)    apesar de possuírem independência política, possuíam elementos em comum na cultura, religião e língua.
d)   desenvolveram cidades com a mesma organização econômica, social e política, sob o controle de um mesmo chefe, que também comandava a religião e o exército nacional.
9)     No século V a.C., Atenas contava com cerca de 250 mil habitantes. É possível estimar que apenas 10% dessa população, cerca de 25 mil pessoas, era considerada cidadã.
(CARDOSO, Oldimar. Tudo é História. 6º Ano. São Paulo : Ática, 2009, p.102.)
Conforme o texto acima afirma, apenas uma minoria da população ateniense era considerada cidadã, podendo participar das decisões políticas. Podemos explicar esse fato, da seguinte maneira:
a)   em Atenas, apenas os soldados, que constituíam cerca de 10% da população, eram considerados cidadãos, podendo participar das assembleias.
b)   a minoria da população, formada por homens e mulheres descendentes dos fundadores da cidade, é que tinham direitos políticos.
c)    apenas os sacerdotes, que administravam os templos, tinham o direito de participar da democracia  ateniense.
d)   em Atenas, a maioria da população formada por mulheres, escravos, estrangeiros e crianças, não era reconhecida como cidadã. Dessa maneira, eram excluídos das assembleias.


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Quinta-feira, 30/04/2020: 10:42
















ASSISTAM AOS VÍDEOS SOBRE O TEMA

Grandes Civilizações - O Antigo Egito (Completo)



Egito Antigo #1 (Localização e Política)



Egito Antigo #2 (Economia, Religião, Sociedade e Cultura)


APÓS A LEITURA E COMPREENSÃO DO TEXTO, RESOLVAM OS EXERCÍCIOS DO ESTUDO DIRIGIDO SOBRE O EGITO

Após a leitura e compreensão do texto, façam as atividades.
1)  Sobre o papel do rio Nilo na estruturação da sociedade no Egito Antigo, é correto afirmar que:
a) (   )  sua maior importância era servir de meio de transporte para as tropas que garantiam a supremacia militar dos egípcios em toda a África.
b) (   )  permitia a atividade econômica e, com suas cheias regulares, garantia a estabilidade política e o domínio dos faraós.
c) (   )   suas cheias significavam um momento de instabilidade política e econômica, uma vez que destruíam as colheitas e provocavam fome generalizada.
d) (   )  a capacidade e o volume de água não eram aproveitados pelos egípcios, que se limitavam nas vazantes a esperar a próxima cheia.
2) Numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª.
3)   Sobre a religião no Egito Antigo é FALSO afirmar que:
a) (   )  Os egípcios acreditavam na vida após a morte e, por isso, desenvolveram a técnica da mumificação.
b) (   )  Os egípcios não acreditavam na vida após a morte e seguiam uma religião monoteísta (crença na existência de apenas um deus).
c) (   )  Os egípcios acreditavam na existência de vários deuses (religião politeísta).
d) (   )  Na religião egípcia muitos animais eram considerados sagrados, como, por exemplo, gato, jacaré, águia, serpente, etc.
4)   Na arquitetura do Egito Antigo podemos destacar as pirâmides. Qual era a principal função das pirâmides?
a) (   )      Serviam como residência dos faraós e toda nobreza, por isso eram grandes e luxuosas.
b) (   )      Para estocar a produção de grãos e guardar as riquezas do faraó e sua família.
c) (   )      Servir de templo religioso, pois nelas eram realizados os rituais egípcios.
d) (   )      Proteger e conservar o corpo do faraó mumificado e seus pertences pessoais para a vida após a morte.
5)   Qual das alternativas abaixo apresenta características da sociedade do Egito Antigo?
a) (   )      O poder era concentrado nas mãos do faraó. A sociedade também era composta por sacerdotes, militares, escribas, comerciantes, artesãos, camponeses e escravos.
b) (   )      Os escribas tinham muito poder na sociedade egípcia, mais do que o faraó, pois sabiam ler e escrever. Os sacerdotes tinham pouca importância social, pois a religião não era muito valorizada pela sociedade egípcia.
c) (   )      A maior parte da sociedade era composta por escravos, que apesar de serem comercializados como mercadoria tinham vários direitos sociais.
d) (   )      faraó era eleito pelo povo egípcio para um mandato de 4 anos. Nas eleições egípcias todos podiam participar, menos os escravos e os camponeses.
6)   A maior parte da população do Egito era constituída por:
a) (   )     Camponeses.
b) (   )     Sacerdotes.
c) (   )     Faraós.
d) (   )     Altos funcionários do Estado.
7)   O que acontecia com os camponeses no Egito Antigo, durante a época das inundações do Rio Nilo?
a) (   )     Eles eram recrutados pelo faraó para participar da construção de pirâmides, canais de irrigação e outras obras públicas.
b) (   )     Eles eram recrutados pelos sacerdotes para participar da construção de pirâmides e canais de irrigação.
c) (   )      Eles eram recrutados pelo faraó para participar somente da construção de pirâmides.
d) (   )     Eles eram recrutados pelos escribas para participar da construção de pirâmides e  outras obras públicas.
8)   ”O Faraó era considerado um __________. Faraó significa: “__________      ____________”. Era portanto, o senhor de uma grande família, o qual concentrou poder e passou a controlar várias aldeias e cidades.”
Leia o texto acima e assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
a) (   )     Deus, casa pequena.
b) (   )     Casa, Deus  grande.
c) (   )     Deus, mais velho.
d) (   )     Deus, casa grande.
9)   Forme frases historicamente corretas, utilizando as palavras abaixo:
a)    Politeísta / Egito / religião
b)    Escribas / impostos / escrita
10)  Complete a frase, utilizando apenas uma das palavras entre parênteses.
a) Durante milhares de anos, o significado da __________________________hieroglífica permaneceu um mistério, ninguém conseguia decifrar os símbolos antigos do Egito. Em 1799, o engenheiro francês Pierre Bouchard desenterrou uma placa de basalto preta enquanto construía um forte na cidade de Rosetta, no Nilo. (ciência, agricultura, religião, medicina, astronomia, escrita, arqueologia)

b) A ________________________________ foi desenvolvida pelos egípcios a partir da necessidade de calcular e controlar o armazenamento de alimentos. Também foi necessário criar cálculos específicos para a construção das pirâmides. (Medicina, Química, Astronomia, Biologia, Matemática, Filosofia, Arqueologia, Paleontologia)

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Quinta-feira, 23/04/2020: 15:32























ASSISTAM AOS VÍDEOS SOBRE O TEMA:

Grandes Civilizações - Mesopotâmia - Parte 1


Grandes Civilizações Mesopotâmia Parte 2


Mesopotâmia #1 (ou Mesopotreta)


Mesopotâmia #2 (ou Hamurabi falou, tá falado!)



Mesopotâmia #3 (ou Me Chamou de Quê?)



Mesopotâmia #4 (ou O Arrancador de Olhos)


ATIVIDADES:
Após a leitura e compreensão dos textos, façam as atividades.

1)    Sobre a Mesopotâmia, responda:
a)   Qual a origem e significado da palavra Mesopotâmia?
b)   A Mesopotâmia é banhada pelos rios:
1)    Observe a imagem abaixo e responda:

a)   Por que a região destacada é chamada de crescente fértil?


b)   O crescente fértil é banhado por quais rios?

2)  Qual a importância dos rios para civilizações como a sumeriana e a egípcia?


3)  Sobre o código de Hamurabi, responda:

a)   O que foi o código de Hamurabi?

b)   Como código de Hamurabi foi registrado?


c)  O código de Hamurabi foi escrito com base na Lei de Talião, cujo princípio é “Olho por olho, dente por dente”, o que isso significa?


4)  Descreva as classes sociais da Suméria, destacando o papel de cada uma na sociedade:



5)  Circule as alternativas corretas:
A escrita mesopotâmica era gravada em plaquetas de argila com objetos pontiagudos. Baseado nesta informação, como se chamava a escrita da Mesopotâmia?
a)  grega        b) cuneiforme          c) demótica           d) hieroglífica
6)  Assinale a alternativa incorreta a respeito da sociedade mesopotâmica:
a)Devido à variedade de povos que dominaram a região ao longo dos séculos, a Mesopotâmia não preservou a mesma organização social.
b)Os reis que governaram a Mesopotâmia reinaram com poderes absolutos. Não eram considerados deuses, mas uma espécie de representantes dos deuses.
c) A sociedade mesopotâmica era composta sempre por homens livres. Não havia regime de escravidão.
d) A classe dominante controlava a riqueza econômica, a força militar e o saber instituído.
7)  Em função dessa atividade econômica construiu-se um sistema de canais de irrigação para melhor aproveitar as cheias dos rios Tigre e Eufrates.
Assinale a atividade econômica à qual se refere a frase anterior:
a) Indústria Metalúrgica      b) Comércio Fluvial       c) Agricultura         d) Pecuária
8)  Sobre a religião sumeriana, assinale as alternativas corretas:
a) religião - politeísta
b) religião - monoteísta
c)  deuses- com características humanas e animais
d) religião - cristã
9)     Sobre as cidades-estados sumerianas:
a) Faziam parte do mesmo reino.
b) Cada cidade-estado tinha suas próprias leis e governantes.
c)  se diferenciavam pela língua falada e cultura.
d)  as atividades econômicas eram diferentes em cada cidade, pois o clima se diferenciava em cada lugar.
10)  Leia o texto. Com base nele e em seus conhecimentos, responda as questões 1, 2 e 3.
No decorrer da história mesopotâmica, os sumérios são considerados como a primeira civilização a ocupar os territórios entre os rios Tigre e Eufrates. No quarto milênio antes de Cristo, as primeiras populações sumerianas teriam se deslocado do planalto do Irã até se fixarem na região da Caldeia, que compreende a Baixa e a Média Mesopotâmia. Provavelmente, Quish foi a primeira cidade fundada e logo foi seguida pelo surgimento de cidades como Eridu, Nipur, Ur, Uruk e Lagash.
Do ponto de vista político, as cidades sumerianas eram completamente independentes entre si. Em cada uma delas, um sacerdote contava com o auxilio de um grupo de anciãos para que as principais decisões políticas fossem afixadas. Contudo, em certo momento, vemos que essa configuração passa a ser substituída por um modelo mais centralizador. O patesi assume a condição de monarca da cidade-Estado e transmite os poderes de seu cargo para um herdeiro, formando uma dinastia.
Uma das mais significativas contribuições dos sumerianos está ligada ao desenvolvimento da chamada escrita cuneiforme. Neste sistema, observamos a impressão dos caracteres sobre uma base de argila que era exposta ao sol e, logo depois, endurecida com sua exposição ao fogo. De fato, essa civilização mesopotâmica produziu uma extensa atividade literária que contou com a criação de poemas, códigos de leis, fábulas, mitos e outras narrativas.
A ausência de união política entre os sumerianos pode ser percebida na existência de vários conflitos entre as cidades que ocupavam o território. Aproveitando das constantes guerras entre as cidades de Lagash e Ur, os semitas se instalaram na Mesopotâmia e organizaram uma robusta civilização em torno da cidade de Acad. Por volta de 2350 a.C., os acadianos conquistam as regiões sumerianas e, assim, constituíram o Império Acádio, o primeiro grande Estado mesopotâmico. Por Rainer Sousa. http://www.historiadomundo.com.br/sumeria/
11)  A política do Estado na Suméria organizou-se a partir de um sistema de governo,
a)  centralizado na figura do patesi que desde o início assumiu a condição de monarca;
b)  descentralizado, composto por inúmeras cidades-estado que com o tempo, passaram a ser chefiadas por um único rei;
c)  descentralizado sendo organizado por representantes das cidades-estado o que desenvolveu um governo democrático, com governadores eleitos pelo povo.
d)  centralizado nas mãos dos patesi que deu origem aos reis de cada cidade-estado evitando a unificação política do reino.


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Segunda-feira, 09/03/2020: 15:33























ASSISTAM AO VÍDEO RELACIONADO AO TEMA


Ecce Homo - A cidade



Segunda-feira, 09/03/2020: 15:10


































ASSISTAM AOS VÍDEOS RELACIONADOS AO TEMA

Discovery Channel e a Evolução Humana



Evolución del ser humano







O Menino de 2 Milhoes de Anos : (Documentário - NatGeo) :


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Segunda-feira, 02/03/2020: 08:12









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HISTÓRIA - 6 ANO Ensino Fundamental - TEXTO 3

HISTÓRIA - Ensino Fundamental 6 ano - TEXTO 3
A História e o Trabalho
O trabalho foi historicamente produzido pelas necessidades do homem, gerando novas necessidades e por isso as relações de trabalho também foram se transformando no decorrer do tempo.
As diferentes formas de transformar a natureza pelo trabalho chamamos de modos de produção, ou seja, modo de produzir a partir da natureza, tudo o que precisamos para nossa sobrevivência. O modo de produção, sob o ponto de vista marxista, é a maneira como uma sociedade se organiza e se relaciona para produzir suas riquezas materiais. Vejamos alguns deles.

Modo de produção Primitivo
                    A comunidade primitiva foi a primeira forma histórica de organização dos homens. Durante esse período, o trabalho era coletivo e o produto do trabalho era dividido entre os membros do grupo.
                   As relações de produção eram de ajuda entre todos. A divisão do trabalho era feita por sexo e idade e os instrumentos de trabalho também eram coletivos.
Com o aperfeiçoamento das atividades surgiu a agricultura e a domesticação dos animais e com a separação entre essas atividades houve aumento da produção e acúmulo de produtos, esses excedentes para o consumo e a diversificação das atividades deram início a desagregação dessas comunidades.
                       Surgiram as propriedades privadas, a formação de classes sociais e novas relações de produção, em que alguns indivíduos passaram a deter, em regime de propriedade privada, a terra e os instrumentos de trabalho, enquanto outros foram reduzidos à condição de escravos.

Modo de Produção escravista
                   Essa relação social que caracteriza a forma de ser dos gregos e romanos é denominada de sociedade escravista.
                         Escravos – população capturada entre os derrotados de guerra ou comprada em comércios de escravos. Eram considerados instrumentos de trabalho, sem nenhum direito político.
                           O escravo era uma mercadoria móvel podia ser comprado e vendido.
                           Todo o fruto do trabalho escravo garantia o sustento e o conforto da classe proprietária.
Desta forma, toda a riqueza produzida na Grécia e em Roma era fruto do trabalho escravo. Foi com milhares de escravos que enormes obras como as de irrigação, pontes, templos, palácios e estradas foram construídas.
A partir do século III o Império Romano entrou em declínio, quando a produção agrícola se tornou escassa, a indústria entrou em decadência, o comércio deu sinais de esgotamento e a população diminuiu sensivelmente.
Essa situação de crise favoreceu as invasões dos povos “bárbaros” (os romanos chamavam de bárbaros todos os povos que viviam fora das fronteiras de seu império) que levou à desintegração das relações escravistas e a organização de uma nova sociedade fundamentada em relações sociais diferentes, bem como em uma outra forma de propriedade dos instrumentos de produção. 
Modo de produção servil
                        “Por Feudalismo devemos entender o modo de produção no qual as relações sociais de produção estão baseadas na servidão. A propriedade dos meios de produção estava dividida entre, a nobreza feudal. Os servos trabalhavam em troca de proteção militar. Eram ligados a terra, pois como arrendatários, pagavam tributos aos senhores feudais pelo uso. Se o senhor vendesse seu feudo, o servo continuava, na terra. Todas as atividades produtivas eram desenvolvidas pelos servos. Parte da produção era destinada ao sustento do senhor feudal e de sua família.
Essa relação estudaremos melhor mais adiante. Por ora, é importante a leitura do texto que mostra o modo de trabalhar e viver dos servos feudais.
A sociedade feudal consistia em 3 estamentos: nobreza, clero e servos, sendo o servo responsável pelo sustento das outras camadas sociais. Trabalhavam a terra, cultivando grãos ou cuidando do rebanho para utilizar a lã no vestuário. O que prevalecia era o trabalho agrícola. O servo não era escravo. O que o diferenciava é que o escravo era parte da propriedade e podia ser comprado e vendido, o servo, ao contrário, não podia, pois estava ligado a terra. Essa era uma diferença fundamental, pois o servo tinha uma segurança que o escravo nunca teve. Quando esse sistema começou a mudar? A partir do desenvolvimento das cidades, das feiras e do comércio. Muitos artesãos foram para as cidades e teve início uma nova relação de produção tendo como base o trabalho livre e assalariado, características básicas do modo de produção capitalista.
Modo de Produção Capitalista
                            O trabalho passou a se constituir em mercadoria. Os que não possuíam terras e ferramentas de trabalho vendiam a sua força de trabalho, em troca de um salário. Toda discussão sobre o trabalho assalariado, que é a forma de trabalho predominante em nossa sociedade, passou por diversas fases até chegar ao desenvolvimento das indústrias, ou seja, da Revolução Industrial que teve início na Inglaterra.
Para que a exploração dos trabalhadores assalariados se tornasse possível, camponeses e artífices foram privados dos instrumentos e meios de produção.
Os camponeses ingleses foram expulsos das terras por meio de um processo chamado de Cercamento, para que a criação de ovelhas aumentasse garantindo o abastecimento de lã para as manufaturas de tecidos. As terras foram cercadas e transformadas em pastos e os camponeses que perderam terras, dirigiam-se para as cidades a procura de trabalho nas manufaturas. 

     Após a leitura e compreensão do texto 3, responda:
1)   Como os homens estavam organizados para o trabalho nas comunidades primitivas?
2)   Como era feita a captura, a distribuição e o fornecimento dos escravos na Grécia e em Roma?
3)   Justifique a seguinte afirmativa: A escravidão garantia o sustento da classe proprietária urbana.
4)   Qual a espécie de trabalho que predominava na sociedade medieval?
5)   Diferencie o servo do escravo.
6)   Qual o fator principal que leva o trabalhador a vender a sua força de trabalho?
7)   Por que os ingleses passaram a cercar as suas terras, transformando-as em pastos? Quais as consequências sociais dos cercamentos?
8)   Procure as palavras, no caça palavras e depois preencha as frases que seguem abaixo.
a) Nas sociedades primitivas o trabalho era _________________ e o produto era distribuído igualitariamente entre os membros do grupo.
b)Toda riqueza produzida na Grécia e em Roma era fruto do trabalho _________________________.
c)Todos os povos que viviam fora das fronteiras do Império Romano eram denominados de_______________________.
d) Na sociedade medieval, o _____________ era responsável pelo sustento das outras camadas sociais.
e)  O feudo era “propriedade” do senhor _____________________.
f)    No sistema capitalista , o trabalho é uma ________________.
g)   A revolução industrial teve início na ______________________.  


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Terça-feira, 18/02/2020: 17:12

ASSISTAM AOS VÍDEOS SOBRE COLONIZAÇÃO DO BRASIL

500 ANOS: O BRASIL - COLÔNIA NA TV - EP. 01 - GENTE COLONIAL




Um Novo Mundo - A cor do pau-brasil (Brasil 500 anos - Episódio V).



A conquista da terra e da gente 1ª Parte.wmv




Quarta feira, 12/02/20020: 10:36















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HISTÓRIA - 6 ANO Ensino Fundamental - TEXTO 8

PROCESSO DE COLONIZAÇÃO DO BRASIL
O processo de colonização ocorrido durante os séculos XVI e XVII está intimamente ligado à expansão comercial e marítima européia, ao fortalecimento das monarquias nacionais e à política mercantilista.
Quando Pedro Álvares Cabral chegou às costas brasileiras em 22 de abril de 1500, outros navegadores já haviam passado por aqui. Segundo Olivieri,
“Em dezembro de 1498, uma frota de oito navios, sob o comando de Duarte Pacheco Pereira, atingiu o litoral brasileiro e chegou a explorá-lo, à altura dos atuais Estados do Pará e do Maranhão. Essa primeira chegada dos portugueses ao continente sul-americano foi mantida em rigoroso segredo. Estadistas hábeis, os dois últimos reis de Portugal entre os séculos 15 e 16 - D. João II e D. Manuel I - procuravam impedir que os espanhóis tivessem conhecimento de seus projetos.” (Web/Pesquisa escolar).

No início do século XVI, a corrida colonial voltou-se para as Índias Orientais, buscando o lucrativo comércio das especiarias (cravo, canela, pimenta, noz moscada, etc.).
Esses produtos alcançavam altos preços no mercado europeu, o que explica o desinteresse inicial dos portugueses pela ocupação das novas terras “descobertas”.
A esquadra de Cabral era composta de 13 caravelas e de aproximadamente 1500 homens. Foi organizada pelo rei D.Manuel, o Venturoso e pela burguesia portuguesa que objetivava o comércio com o oriente. Mas como o rei já sabia da existência das terras, pela viagem de Pacheco e a de Colombo (1492) a rota foi desviada e Cabral tomou posse do Brasil para o rei de Portugal. Nesses dias foram mantidos diversos contatos com o rei da então “descoberta” Ilha de Vera Cruz, depois Terra de Santa Cruz e finalmente Brasil, como foi batizada a terra “descoberta.” A armada aportou num local seguro que foi chamado de Porto Seguro e que hoje é conhecido como Santa Cruz de Cabrália, na Bahia. Neste local permaneceram por dez dias. Fizeram contatos com o povo da terra (índios) e foram rezadas duas missas, pelo Frei Henrique Soares de Coimbra. Cabral seguiu viagem para as Índias, no dia 2 de maio de 1500. Se você quiser saber mais sobre o descobrimento do Brasil, leia a “Carta de Achamento do Brasil” do escrivão Pero Vaz de Caminha. Aqui segue um pequeno trecho desse documento:
“Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa. Tem, o longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas brancas; e a terra por cima toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é tudo praia-palma, muito chã e muito formosa.
Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão arvoredos, que nos parecia muito longa.
Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como os de Entre Doiro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.
Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem.
Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.
E que aí não houvesse mais que ter aqui esta pousada para esta navegação de Calecute, isso bastaria. Quanto mais disposição para se nela cumprir e fazer o que Vossa Alteza tanto deseja, a saber, acrescentamento da nossa santa fé.
E nesta maneira, Senhor, dou aqui a Vossa Alteza conta do que nesta terra vi, um pouco me alonguei, Ela me perdoe, pois o desejo que tinha de tudo vos dizer, mo fez pôr assim pelo miúdo.”
Nos primeiros trinta anos, os portugueses não construíram povoados, somente feitorias (construções fortificadas em alguns pontos do litoral para armazenar o pau-brasil explorado na mata atlântica e outros produtos explorados da terra. Até 1530 foram construídas varias feitorias. Observe no mapa as áreas de ocorrência do pau-brasil, no século XVI.
O rei de Portugal adotou a política de oferecer a particulares, desde que fossem cristãos, concessões para a exploração do pau-brasil. O principal deles foi Fernão de Noronha. O trabalho de corte e armazenamento era feito pelos índios em troca de bugingangas, como roupas, colares e espelhos. Esse tipo de trabalho é conhecido como escambo. Além dos portugueses, seus rivais europeus, principalmente franceses, passaram a frequentar a costa brasileira para contrabandear a madeira e capturar índios. Os franceses contrabandearam muito pau-brasil com ajuda dos tamoio, na região do Rio de Janeiro.
       Foram enviadas várias expedições ao Brasil para explorar a costa, como a de Gaspar de Lemos, em 1501; e a de Gonçalo Coelho, em 1503; navegadores que fizeram o levantamento do litoral brasileiro, realizando observações e descrições sobre suas características geográficas.
       Com o aumento do contrabando de pau-brasil o rei enviou expedições para guardar a costa e prender navios franceses. As mais importantes foram comandadas por Cristóvão Jacques em 1516 e a outra em 1526. Pela extensão do litoral brasileiro, não foi possível policiar todo o litoral, foi então que a coroa portuguesa resolveu dar início a colonização, caso contrário perderia as terras. Além do medo de perder as terras para os franceses, havia entrado em crise o comércio das especiarias com o Oriente e as notícias da descoberta de ouro e prata, nas terras controladas pela Espanha, de acordo com o Tratado de Tordesilhas, era do conhecimento de todos. Então, o rei D.joão III enviou a primeira expedição colonizadora, comandada por Martim Afonso de Souza, em 1530, com objetivo de fundar os primeiros núcleos de povoamento.
Em 1532, Martim Afonso de Souza fundou a vila de São Vicente e logo em seguida, foi fundada a vila de Santo André da Borba do Campo, ambas situadas em São Paulo. Para dar continuidade a esse processo de ocupação, o governo português implantou um sistema conhecido como Capitanias Hereditárias, pois a tarefa foi transferida para a iniciativa particular (nobres portugueses), sendo do capitão donatário a responsabilidade de administrar as terras recebidas com seus próprios recursos, embora não tivessem a propriedade da terra. Eles recebiam as capitanias por meio de um documento chamado de Carta de Doação, que lhes conferia apenas a posse da Capitania. Hereditárias porque se o donatário morresse a Capitania passava para seus descendentes. Isto aconteceu porque o governo não contava com recursos financeiros e humanos para essa empreitada. Outro documento que regulamentava a vida na colônia era o Foral, o qual estabelecia os direitos e obrigações dos donatários. Em 1534, o Brasil foi dividido em 15 lotes e entregue para 12 donatários. Veja no mapa.
Para promover a colonização, o donatário podia repartir as terras em sesmarias entre pessoas cristãs, desde que não fossem seus filhos ou esposa. O sesmeiro tinha a posse da terra, podendo dispor dela livremente, mas tinha que torná-la produtiva em dois anos, sob pena de devolução ao donatário. O donatário poderia ainda fundar vilas e povoados e administrar a justiça.
Do ponto de vista econômico, esse sistema não alcançou o resultado esperado, o que ocorreu em função de vários problemas enfrentados pelos donatários: distância da metrópole, ataques dos nativos, naufrágios e falta de recursos, entre outros. Dos 15 donatários somente dois tiveram sucesso com esse sistema: Martim Afonso de Sousa, na capitania de São Vicente e, Duarte Coelho em Pernambuco.
O sucesso alcançado pela capitania de São Vicente deveu-se, em parte, ao pioneirismo de sua ocupação. Ali Martim Afonso de Sousa ergueu as primeiras vilas, implantou a lavoura canavieira e contratou mercenários para protegê-las.
A capitania que mais prosperou foi a de Pernambuco. Duarte Coelho estimulou o casamento entre europeus e nativos, estabelecendo relações cordiais com os índios. Incentivou a exploração do pau-brasil, a criação de gado, cultivo de algodão, mas foi a lavoura canavieira que garantiu o êxito do empreendimento.

Governo-Geral (1549-1580)

Tomé de Sousa(1549-1553)
Frente ao fracasso do sistema de capitanias, o rei D. João III unificou as capitanias sob um Governo-Geral do Brasil, em 1549 e nomeou como governador geral Tomé de Sousa. A expedição do primeiro governador chegou ao Brasil em 29 de março do mesmo ano, com ordens para fundar uma cidade para ser a sede da administração colonial. O local escolhido foi a Baía de Todos os Santos e a cidade foi chamada de São Salvador da Baía de Todos os Santos próximo do Arraial do Pereira. As tarefas do governador eram de policiar as costas do Brasil, auxiliar os donatários, organizar a ordem política e jurídica na colônia. O governador criou o cargo de ouvidor-mor para cuidar da justiça que foi entregue a Pero de Góes, provedor-mor para cuidar das finanças e capitão-mor para a defesa. Ele trouxe para o Brasil gado e sementes, além de degredados e jesuítas comandados pelo padre Manuel da Nóbrega. Em 1553, cansado e com saudades de sua mulher deixou o governo. Para substituí-lo o rei enviou Duarte da Costa.
Duarte da Costa (1553 – 1558)
Duarte da Costa trouxe em sua expedição 260 pessoas, incluindo seu filho, Álvaro da Costa, e o então noviço José de Anchieta. Teve muitos problemas com o filho e o bispo Dom Pero Fernandes Sardinha, em relação a escravização dos índios catequizados e a vida imoral que levava. O governador interviu em favor do filho, desagradando ao bispo que partiu para falar diretamente com o rei sobre os problemas na colônia. Sardinha naufragou na costa de Alagoas e acabou devorado pelos índios Caetés. Outro problema do seu governo foi a invasão dos franceses no Rio de Janeiro, fundando a França Antártica. Desgastado deixou o governo e em seu lugar foi enviado o terceiro governador-geral, Mem de Sá com o objetivo de expulsar os franceses invasores.
Mem de Sá (1558- 1572)
Mem de Sá fez um bom governo, desenvolveu a agricultura canavieira, a pecuária, pacificou as lutas entre colonos e indígenas com assinatura da paz de Iperoig, para isso contou com a colaboração dos jesuítas que foram os intermediários nas negociações. Seu sobrinho, Estácio de Sá, expulsou os franceses e fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1º de março de 1565. O governador estimulou a vinda de escravos africanos e proibiu a escravização de índios catequizados, além de organizar Entradas pelo interior do Brasil. Após seu governo o Brasil foi dividido em dois governos: um com sede em Salvador e outro com sede no Rio de janeiro. Essa divisão objetiva melhorar o controle do território evitando invasões. No entanto, a divisão não surtiu os resultados esperados e, em 1578, restaurou-se um só governo para a colônia. O rei de Portugal, D. Sebastião nomeou outro governador, Lourenço da Veiga, o qual governou por dois anos, quando ocorreu a morte de D. Sebastião e o trono português foi ocupado pelo Cardeal D. Henrique, que morreu logo depois, sem deixar descendentes legítimos, pondo fim a dinastia de Avis. O trono de Portugal foi disputado com muitas lutas e acabou nas mãos de Felipe II da Espanha, neto legítimo de D. Manuel, rei de Portugal na época do “descobrimento” do Brasil. Assim teve início o Domínio Espanhol ou União Ibérica de 1580 a 1640, com isso a colônia também passou para o controle da Espanha.

União Ibérica (1580-1640)

Durante esse período o Brasil sofreu invasões dos holandeses, inimigos da Espanha, porque o rei Felipe II não aceitava a independência holandesa e proibiu seus domínios de fazerem comércio com os holandeses. Essa proibição afetou o comércio do açúcar brasileiro, pois desde o início da colonização, a Holanda participava da exploração do açúcar no Brasil, financiando a instalação dos engenhos, transportando, refinando e distribuindo o produto na Europa.
Em reação ao bloqueio econômico imposto, os holandeses ciaram a Companhia das Índias Ocidentais, em 1621, cuja primeira missão foi invadir o nordeste brasileiro e dominar a região açucareira.
Assim, os holandeses invadiram a Bahia em 1624, mas foram expulsos no ano seguinte. Alguns anos depois, em 1630 invadiram Pernambuco. Com táticas de guerrilhas, houve uma forte resistência comandada por Matias de Albuquerque até 1637, quando alguns dos senhores de engenho passaram a dar apoio aos holandeses. O maior exemplo foi Domingos Fernandes Calabar, considerado como um traidor por ajudar os holandeses a vencer a resistência portuguesa.
Para administrar e expandir seus domínios no Brasil, a Cia das Índias Ocidentais nomeou Maurício de Nassau como governador de Pernambuco. Em sua administração, recuperou os engenhos destruídos pela guerra, concedeu créditos para os senhores de engenho; garantiu a liberdade de culto aos judeus e protestantes; urbanizou Recife e incentivou o desenvolvimento da pecuária.
O domínio holandês no Brasil alterou-se quando em 1640, Portugal libertou-se da Espanha (Restauração Portuguesa com a coração de D. João IV, dinastia de Bragança) voltando a ser reino independente. Portugal negociou um acordo de dez anos de paz com os holandeses que ainda ocupavam o Brasil. Entretando a Cia das Índias Ocidentais adotou uma política que prejudicava economicamente os senhores de engenho, como aumentar impostos e a liquidação das dívidas, entre outras. Nassau deixou o Brasil e teve início a luta pela expulsão dos invasores, conhecida como Insurreição Pernambucana. Nessa luta contra os invasores, participaram senhores de engenho, negros e indígenas. Depois de contínuas derrotas, em 1654, os holandeses foram obrigados a deixar o Brasil e levaram muitas mudas de cana-de açúcar. Segundo Coltrim, essa rendição só se consolidou com acordos assinados entre Portugal e a Holanda.
“Pelo último acordo, de 1661, a coroa portuguesa comprometeu-se a pagar aos holandeses uma indenização de 4 milhões de cruzados (antiga moeda portuguesa). Era uma quantia elevada, equivalendo a 63 tonelada de ouro.Em troca, os portugueses recuperaram o controle sobre o nordeste brasileiro e sobre as colônias na África, invadidas pelos holandeses – como Angola, a principal fonte de escravos para as capitanias do Brasil.” (COTRIM, GILBERTO; RODRIGUES, JAIME. Saber e Fazer História. Ed.Saraiva, 2009 p185).

    Após a leitura e compreensão do Texto 8, responda:
1)   Por que Portugal não se interessou de imediato pelas terras “descobertas” por Cabral?
2)   Leia o trecho da carta de Caminha e registre a visão dos portugueses sobre a “terra descoberta”. Em seguida anote o trecho que mostre o propósito de catequização dos gentios.
3)   Qual o papel dos indígenas na extração e transporte do pau-brasil? O que eram as feitorias?
4)   Quais os motivos que levaram o rei D. João III a iniciar a colonização do Brasil, a partir de 1530?
5)   Elabore um pequeno texto, considerando:
• o motivo pelo qual o sistema de capitanias hereditárias foi implantado;
• quem eram os donatários;
• os principais problemas enfrentados pelos donatários;
• os resultados obtidos.
6)   Explique por que o governo português resolveu centralizar a administração criando o governo-geral? 

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Quarta feira, 12/02/20020: 9:59





















TEXTOS REFERENTES AO CONTEÚDO


HISTÓRIA - 6 ANO Ensino Fundamental - TEXTO 1
O Homem: Ser Histórico e Social
A palavra “história” nasceu na Grécia Antiga e significa “investigação”, informação, apreensão. Foi o grego Heródoto, considerado o “pai da História”, que pela primeira vez, empregou esta palavra com o sentido de investigação do passado.
Se você pensa que História é simplesmente o estudo do passado, com muitos fatos, nomes e datas, valorizando os heróis, os poderosos... você está enganado! Está na hora de você rever seus conceitos! A História é uma ciência viva, ela busca entender como os homens se organizaram e se desenvolveram desde o passado até os nossos dias. É a ciência do passado e do presente, um e outro inseparável. A História estuda o passado e o presente, buscando compreender as mudanças e permanências na vida de uma determinada sociedade. Portanto, é uma ciência que estuda as ações dos homens em sociedade, isto é o conjunto de experiências humanas, construídas coletivamente no decorrer do tempo.
O objetivo é adquirir consciência do que FOMOS para transformar o que SOMOS. Transformar para melhor. Assim, num país como o Brasil, marcado por tantas injustiças sociais, o estudo da História pode servir para ampliar nossa consciência sobre a imensa e urgente tarefa de construir uma sociedade mais justa, mais digna e mais fraterna.
Há cerca de três milhões de anos o homem habita o planeta Terra.
Nele, encontra todos os recursos de que precisa para sobreviver. Porém, para retirar esses recursos da natureza e transformá-los em alimentos, ferramentas, habitações, vestuários, etc., o homem precisa trabalhar. O trabalho é uma necessidade histórica, porque é criado pelo homem para satisfazer suas necessidades básicas, gerando novas necessidades. A invenção da roda é um exemplo: ela foi criada pela necessidade decorrente da prática da agricultura, para transportar com mais rapidez e segurança os grãos produzidos.
Ao transformar a natureza, o homem modifica a Terra. Assim, no decorrer de milhares e milhares de anos florestas deram lugar a campos de cultivo ou a cidades; montanhas foram perfuradas, com o objetivo de encurtar caminhos; e rios foram desviados de seu curso, para que suas águas pudessem alcançar regiões áridas. Esse gigantesco trabalho de transformação da natureza nunca foi uma tarefa individual, pois os homens sempre viveram em grupos, atuando juntos para sobreviver. Entender a História é compreender o processo de produção social.
Quando queremos compreender o modo de vida de uma sociedade, devemos começar observando o modo pelo qual os homens produzem os meios para a sua subsistência. O modo de agir sobre a natureza e as relações sociais que estabelecem entre si.
Para conhecer a vida humana em épocas anteriores, o historiador se utiliza dos vestígios deixados pelos homens. Esses são os chamados documentos históricos ou fontes históricas, que podem ser escritas, visuais ou sonoras. Como exemplo de documentos escritos, podemos citar (jornais, livros, inscrições em monumentos, diários de viagens, constituições, etc.) e não escritos (monumentos, objetos, restos humanos, ruínas de construções, músicas, fotos, pinturas etc.). As imensas construções como as pirâmides do Egito, são exemplos de vestígios.
Através do estudo das pirâmides, construídas há mais de 4000 anos, pode-se conhecer muitos hábitos, crenças e modos de vida desse povo. Sabe-se, por exemplo, que eles acreditavam que após a morte a alma voltava ao corpo. É por isso que embalsamavam os mortos. Os corpos embalsamados recebem o nome de múmias. Os faraós construíram templos imensos, como as pirâmides, onde seus corpos embalsamados eram colocados.
Além desses tipos de fontes históricas temos também os relatos orais, filmes, documentários, documentos obtidos através da internet.

Após a leitura e compreensão do texto, responda:
1)   Em sua opinião, qual é a importância do estudo da História para a sua vida?
2)   O que é História?
3)   Quem faz a História?
4)   Como os homens se relacionam entre si para garantir a sua sobrevivência?
5)   O que são Fontes históricas? Cite exemplos.

As fontes históricas fazem parte do patrimônio histórico-cultural de um povo. Por Patrimônio histórico podemos entender todos os bens materiais e imateriais importantes para a tradição artística e histórica de um povo ou região. O órgão que cuida do tombamento, ou seja, que coloca o bem sob a guarda do poder público, para conservar e proteger é denominado IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
São exemplos de bens culturais: construções, obras literárias, músicas, festas, danças, pessoas e muitos outros. O patrimônio histórico-cultural são todos os bens materiais e imateriais importantes para a cultura e a história de um povo. É o lugar onde a memória nacional se faz. A educação patrimonial faz parte dos currículos de História e objetiva a ampliação do nosso conhecimento e a preservação da memória histórica de nosso passado. Desse modo, a preservação do Patrimônio histórico e cultural é dever de todos, pois assim, preservamos as características de nossa sociedade e garantimos a sobrevivência da identidade cultural dos diversos grupos que formam a sociedade nacional. Defender e conservar são dever de toda sociedade e, para preservar é preciso conhecer.
6)   O que é Patrimônio Histórico e Cultural? Dê um exemplo.


HISTÓRIA - 6 ANO Ensino Fundamental - TEXTO 2
A História e o Tempo
A História estuda as mudanças que os homens provocam nas sociedades das quais fazem parte ao longo do tempo. Toda mudança ocorre num determinado espaço geográfico e num determinado tempo. O tempo é dimensão da História, pois é através dele que se percebem as mudanças ou os diversos movimentos das sociedades humanas.
Na História já existiram diversas maneiras de se contar o tempo. Isso se fez necessário, observando as mudanças ocorridas na natureza como, por exemplo: estações do ano, cheias dos rios, fases da Lua, movimentos dos astros, nascimento e crescimento de plantas e animais, indicação de um período de governo, festas como as Olimpíadas e acontecimentos importantes. Em geral, os povos civilizados criaram, no decorrer do tempo, os seus próprios calendários. A organização de um calendário tem por base o dia (tempo gasto pela terra para fazer uma rotação completa sobre seu próprio eixo) e o ano (o tempo que a terra gasta para realizar um giro completo em torno do sol).

        Calendários Juliano e gregoriano:
        As origens do calendário Juliano remontam ao antigo Egito. Foi estabelecido em Roma por Júlio César no ano 46 a.C. (708 da fundação de Roma). Adotou-se um ano solar de 365 dias, dividido em 12 meses de 29, 30 ou 31 dias. A diferença do calendário egípcio está no fato de se introduzirem os anos bissextos de 366 dias a cada quatro anos, de forma que o ano médio era de 365,25 dias. O esquema dos meses foi reformulado posteriormente para que o mês de agosto, assim nomeado em honra ao imperador Augusto, tivesse o mesmo número de dias que o mês de julho, cujo nome é uma homenagem a Júlio César. Caso fosse mantido o calendário Juliano, haveria um adiantamento de seis meses no início das estações, num período de 20.200 anos. Para evitar o problema, o Concílio de Trento, reunido em 1563, recomendou ao papa a correção do inconveniente, que alteraria a data da Páscoa, em virtude dos ciclos de concordância das lunações com o ano solar.
      Finalmente, em 1582, o papa Gregório XIII, aconselhado por astrônomos, em particular por Luigi Lílio, obteve o acordo dos principais soberanos católicos e, através da bula Inter gravíssimas, de 24 de fevereiro, decretou a reforma do calendário, que passou, em sua homenagem, a chamar-se gregoriano, e é o mais perfeito utilizado até hoje.
      Calendário Maia:
     O calendário mais bem elaborado das antigas civilizações pré-colombianas foi o maia, e do qual deriva o calendário asteca. Tanto um como o outro tinham um calendário religioso de 260 dias, com 13 meses de vinte dias; e um calendário solar de 365 dias, constituído por 18 meses de vinte dias e mais cinco dias epagômenos, isto é, que não pertencem a nenhum mês e são acrescentados ao calendário para complementar o ano. Esses cinco dias eram considerados de mau agouro, ou nefastos. Um ciclo de 52 anos solares harmonizava os dois calendários, o religioso e o solar. A cada dois ciclos - 104 anos - iniciava-se um ano venusino, de 584 dias, um ano solar, de 365 dias, um novo ciclo de 52 anos solares e um ano sagrado, de 260 dias. Esse acontecimento era comemorado com grandes festas religiosas.
       Calendário hebraico:
      Os judeus não adotaram o calendário juliano, em grande parte para que sua Páscoa não coincidisse com a cristã. O ano israelita civil tem 353, 354 ou 355 dias; seus 12 meses são de 29 ou trinta dias. O ano intercalado tem 383, 384 ou 385 dias.
   O calendário hebraico introduziu pela primeira vez a semana de sete dias, divisão que seria adotada em calendários posteriores. É possível que sua origem esteja associada ao caráter sagrado do número sete, como ocorre nas sociedades tradicionais, ou que se relacione com a sucessão das fases da lua, já que a semana corresponde aproximadamente à quarta parte do mês lunar.
      O calendário hebraico começa a contar o tempo histórico a partir do que os judeus consideram o dia da criação. No calendário gregoriano, tal data corresponde a 7 de outubro de 3761 a.C.
      Calendário muçulmano:
     A origem do calendário muçulmano se fixa na Hégira, que comemora a fuga de Maomé da cidade de Meca para Medina, que coincide com o dia 16 de julho de 622 da era cristã, no calendário gregoriano.

                                                                  Século XX a.C
    Século I a.C
    Século II  a.C 
    Século III
    Século IV
    Século XXI
     ano       ano         
      ano
      ano                
        ano     
       ano                 
      ano
     1901      2000
    1      100
     101  200
     201  300
   301     400
     2001   2100


       a.C
        d.C








Os anos anteriores ao nascimento de Cristo, contam-se de forma decrescente, adicionando-se as letras a.C. (antes de Cristo). Exemplo: Roma ,segundo a lenda, foi fundada em 753 a.C., isto é, 753 anos antes do nascimento de cristo.
Os anos posteriores contam- se de forma crescente e são representados pelas letras d.C. (depois de Cristo), mas, tornou-se comum usar apenas o ano sem nenhuma sigla. Exemplo: Brasília foi fundada em 1960, isto é, 1960 anos depois do nascimento de Cristo.
Para indicar os séculos utilizamos sempre os algarismos romanos. Observe a tabela abaixo:
Determinação dos séculos
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
1

100
101

200
201

300
301

400
401

500
501

600
601

700
701

800
801

900
901

1000
1001

1100

XII
XIII
XIV
XV
XVI
XVII
XVIII
XIX
XX
XXI
1101

1200
1201

1300
1301

1400
1401

1500
1501

1600
1601

1700
1701

1800
1801

1900
1901

2000
2001

2100
Quando o ano TERMINA em dois zeros, como: 300, 1500, 2000, etc., basta cortar os dois zeros para ter a resposta, ou seja, o número que sobrar corresponde ao século. Quando o ano NÃO TERMINA em dois zeros, como: 476, 1789, etc., basta cortar os dois últimos números e somar 1 ao número que sobrou.
Após a leitura e compreensão do texto, responda:
1)   Justifique a frase: “O tempo é dimensão da História”
2)   Todos os povos adotam o mesmo calendário? Por que?
3)   Determine a que séculos pertencem os seguintes anos:

a) 1964 = __________________
b)   360 = __________________
c) 1200 = __________________
d)     33 = _________________
e) 2004 = _________________

4)   Complete:
A) O tempo que a terra gasta para realizar um giro completo em torno do sol é chamado movimento de_____________________________e tem a duração de ______________________.
B) O tempo gasto pela terra para fazer uma rotação completa sobre seu próprio eixo é o movimento de ________________________ e tem a duração de ________________.
C) A fuga de Maomé de Meca marca o início do calendário muçulmano, o qual corresponde ao ano __________ da era cristâ.




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